Hospital Evangélico lembra Dia Mundial do Rim

Mais 13 mil atendimentos de hemodiálise em pacientes renais crônicos feitos em 2023
 
No dia 14 de março é celebrado o Dia Mundial do Rim. Neste ano, a campanha nacional diz respeito à Saúde dos Rins e Exame de creatinina para todos. O Hospital Evangélico de Cachoeiro uma das referências em hemodiálise do sul do estado, lembra da importância da saúde renal.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no Brasil, cerca de 50 mil pessoas morrem por ano por complicações associadas à doença renal, de forma precoce. Antes de ter acesso à diálise ou ao transplante renal. Os rins são fundamentais no funcionamento do corpo. Eles filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. A doença renal crônica é silenciosa nas fases iniciais e tem registrado crescente prevalência.
A principal função do rim é remover os resíduos tóxicos do metabolismo do corpo e o excesso de água do organismo. A Doença Renal Crônica leva a uma redução dessa capacidade por um período maior que três meses. É classificada em seis estágios, conforme a redução na taxa de filtração de creatinina. Além de filtrar produtos tóxicos do metabolismo e eliminar o excesso de água, o rim também é responsável por produção de hormônios; controle do equilíbrio hidroeletrolítico; controle do metabolismo ácido-básico; controle da pressão arterial.
 
Prevenção

Segundo o nefrologista, Dr. Rodrigo Mion, a prevenção da Doença Renal Crônica (DRC) é a melhor forma de lidar com o problema. São exemplos de hábitos saudáveis que ajudam a prevenir a doença renal: praticar exercícios físicos regularmente, controlar o nível de açúcar no sangue para evitar o diabetes, monitorar a pressão arterial, manter uma alimentação saudável, evitar o sobrepeso, hidratar-se ingerindo líquidos não alcoólicos, não fumar, não tomar remédios sem orientação médica e consultar um médico para realizar o exame de creatinina e verificar o funcionamento dos rins.


Nefrologista - Dr. Rodrigo Mion



A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), estima que, em 2025, a obesidade irá afetar cerca de 18% dos homens e 21% das mulheres em todo o mundo e a obesidade mórbida irá acometer cerca de 6% dos homens e 9% das mulheres em todo o mundo. A obesidade está associada a uma série de problemas graves de saúde. Além de ser um fator de risco potente para o desenvolvimento da doença renal, também aumenta o risco de morte e contribui para muitas outras patologias, como doença cardíaca, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, acidente vascular cerebral, doenças da vesícula biliar e câncer.
 
Diagnóstico

Este ano, a campanha da SBN tem como foco a iniciativa "Exame de Creatinina para Todos", destacando a importância de garantir o acesso universal a esse exame para diagnosticar doenças renais em especial no serviço primário.

Ainda segundo o nefrologista, Rodrigo Mion, exames como a dosagem da creatinina no sangue e o exame simples de urina possibilitam o diagnóstico dessas doenças antes mesmo do aparecimento de sinais e sintomas.
 
Serviço de Hemodiálise no Heci

A hemodiálise é um dos maiores setores do Hospital Evangélico, com 28 anos de funcionamento o que torna a instituição uma das principais referências do Sul do Estado. Iniciou suas atividades em 1996 com 11 máquinas, atendendo uma demanda média de 38 pacientes em dois turnos.

Hoje são atendidos 73 pacientes em três turnos (manhã, tarde e noite) nas 14 máquinas disponíveis, o que gerou em média de 13 mil atendimentos aos renais crônicos em 2023. Cada paciente passa de três a quatro horas em uma das máquinas fazendo o tratamento dialítico. O setor funciona de segunda a sábado. Aos domingos, o funcionamento é voltado aos casos de emergências e para hemodiálise dos pacientes internados.

O setor atende pacientes que apresentam falência renal devido a diferentes patologias. Esses quadros são divididos em Doença Renal Crônica (DRC) ou Injúria Renal Aguda (IRA). O serviço é prestado para pacientes de todo o Sul do Estado.

A hemodiálise é um processo artificial que serve para depurar as substâncias tóxicas (escórias) acumuladas pela falência renal, além de eliminar o excesso de líquido que fica retido pelo fato de o paciente renal crônico perder a capacidade de urinar.
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